Posted on sábado, junho 13th, 2009 and is filed under DISTRITO FEDERAL. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.
José de Fátima da Silva, 62 anos, natural de Tapaciguara/MG é Meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia formado pela Universidade de Costa Rica e Assessor Técnico da OSCIP BRASIL. Defensor de idéias sustentáveis, como climatólogo publicou vários trabalhos que tratam da correlação clima, homem e meio ambiente. Ele é o entrevistado desta semana do jornal da OSCIP BRASIL.
Da redação: O senhor acredita que o programa Abrace um Parque do Instituto Brasília Ambiental (IBRAM) resolverá a questão de abandono que os (73) parques do Distrito Federal se encontram atualmente?
De Fátima: A iniciativa é muito importante, mas não é tudo, precede a ela um suporte adequado aos proponentes, diminuindo a burocracia e agilizando os procedimentos, pelos setores do órgão responsável.
Da redação: A OSCIP BRASIL é proponente do Projeto Socioambiental Amigos do Parque no Instituto Brasília Ambiental e o senhor é assessor técnico do projeto. De que forma o senhor vê a participação da comunidade local no projeto? De que forma isso está acontecendo na prática?
De Fátima: A participação da comunidade local é de fundamental importância. Essa participação é que nos permite o alinhamento, Sociedade Civil Organizada - Instituição - Estado para consecução do projeto. E isso já está acontecendo, a OSCIP BRASIL, por intermédio de seu presidente, senhor André Lisboa, vem realizando um trabalho extraordinário, um esforço sobrehumano para que os anseios da comunidade local sejam atendidos e o resultado disso foi a criação do Conselho Gestor Provisório do projeto formado por moradores lindeiros ao parque. E não para por aí, recebemos o apoio formal das associações de moradores das quadras QI/QL 28, QI 29, da Associação dos Amigos do Lago Paranoá, inclusive, dos ocupantes atuais do parque, para que, juntos, busquemos uma sinergia favorável ao projeto.
Tão logo o projeto comece a ser executado a comunidade poderá participar sendo os maiores divulgadores do retorno social, científico e educativo que ele oferece. Podemos citar aqui o campo de estudo para teses em muitas áreas como botânica, biodiversidade e o próprio desenvolvimento sustentável que o projeto prevê com assinatura de Termo de Cooperação Técnica com duas faculdades.
Da redação: Quais as instituições, grupos, pessoas envolvidas no projeto?
De Fátima: Hoje, com o escopo do projeto pronto e protocolado no IBRAM, já conseguimos muito. Já temos a parceria do Partido Verde, do Rotary Club District 4530, associações de moradores, apoio da Administração Regional do Lago Sul, da Administração de Brasília, do Paranoá, São Sebastião, de parlamentares da Câmara dos Deputados, Distrital e Federal, Senado, personalidades e pesquisadores da cidade, de moradores e comerciários locais, ou seja, o papel da OSCIP BRASIL está sendo executado com a maior presteza e eficiência possível.
Da redação: De acordo com o previsto no projeto é a primeira vez que Brasília é contemplada com idéias tão completas sobre gestão socioambiental a serem implementadas num parque ecológico. Além do projeto das copaíbas o que mais a OSCIP BRASIL planeja pro futuro?
De Fátima: A OSCIP BRASIL como uma instituição pública não tem limites em seus planejamentos futuros. Copaíbas será apenas o inicio de um grande propósito sustentável para Brasília, onde irá ampliar suas atividades em benefício das comunidades locais, regionais e nacional. Buscando a cada dia melhorar suas convicções sobre o desenvolvimento sustentável.
Da redação: Brasília foi escolhida para cidade-sede da copa de 2014. Seguindo essa premissa sustentável que o senhor defende, a cidade de Brasília está preparada? Existe alguma ação concreta nesse sentido?
De Fátima: Ainda não. Brasília carece de um projeto que se possa aferir o seu grau de desenvolvimento sustentável anual ou bienalmente para se atingir certificação de cidade sustentável, desta forma, oferecer aos visitantes da copa de 2014 um índice de desenvolvimento sustentável.
Essa iniciativa, que deve ser conjunta com o governo, fará a cidade se tornar referência na área de conservação dos recursos naturais para o Brasil e para todos os visitantes que aqui puderem constatar “in loco” oportunamente quando da copa de 2014.
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